quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Lei que proíbe castigos corporais e humilhantes é aprovada na Câmara

A aprovação ocorreu na comissão criada especialmente para discutir o assunto


A Câmara dos Deputados aprovou em 14 de dezembro o projeto de lei que proíbe o uso de castigos corporais em crianças e adolescentes. A aprovação ocorreu na comissão criada especialmente para discutir o assunto, mas como tem caráter conclusivo, o projeto seguirá para a tramitação e votação no Senado, exceto se houver recurso para que seja apreciado pelo Plenário da Câmara.

Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado.

Para aprovar a medida, a relatora concordou em alterar seu parecer e substituir a expressão "castigo corporal" por "castigo físico". Parlamentares da bancada evangélica impediram a votação do projeto nesta terça-feira por defenderem a substituição da expressão "castigo corporal" por "agressão física". O objetivo seria evitar a ideia de que a lei proibiria qualquer tipo de punição ou de limites a meninos e meninas.

A troca do termo por "agressão física" gerou críticas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e de movimentos sociais que apoiavam o texto original, com "castigo corporal". Mas no fim da tarde de ontem, houve um acordo para que fosse incluída a expressão "castigo físico" em vez de "agressão física".

A presidente da comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), defendeu o texto original, argumentando que ele não fere a autoridade da família, como pensavam os evangélicos. “Não há na comissão qualquer tipo de dúvida ou qualquer polêmica acerca do sentido do conteúdo do projeto”, disse.

Crítica
A coordenadora do Projeto Proteger, na Bahia, Eleonora Ramos, criticou a proposta de mudança no texto original. “O movimento social não se interessa por um projeto que não muda nada. Com o termo agressão em vez de castigo, nós estamos repetindo o Código Penal e o Estatuto. A agressão a uma criança ou adulto já é proibida por lei”, salientou.

Teresa Surita ressaltou que as expressões são muito próximas, mas para atender a expectativa de algumas pessoas ela usou no substitutivo a expressão “castigo físico”. “Quando se fala castigo físico fica mais pedagógico”, disse.

(Fonte portal IG)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

UNICEF lança relatório Situação da Adolescência Brasileira

A publicação revela como vivem e o que pensam os adolescentes e como o Brasil pode garantir aos seus cidadãos de 12 a 17 anos o direito de ser adolescente

Por UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou, em 30 de novembro, o relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011 – O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades.

O lançamento do relatório aconteceu em Brasília com a presença dos adolescentes Mariana Rosário, Israel Victor Melo e Danilo Urapinã Pataxó; da representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier; e do novo representante da organização no Brasil, Gary Stahl. No final deste ano, Marie-Pierre será a nova diretora regional do UNICEF para os países da Europa Central e Oriental.

O relatório analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de 10 indicadores entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe ainda um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.

Vivem hoje no Brasil 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos (incompletos), o que equivale a 11% da população brasileira. As projeções demográficas mostram que o Brasil não voltará a ter uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população.

Ainda que esse fato represente uma grande oportunidade para o País, o preconceito faz com que esse grupo populacional seja visto como problema, criando barreiras para o desenvolvimento pleno do potencial desses meninos e meninas.

O relatório alerta ainda que os adolescentes têm alguns de seus direitos mais violados do que outros grupos etários da população.

Dos 10 indicadores avaliados entre 2004 e 2009, oito registraram avanços, um deles (extrema pobreza) apresentou um ligeiro retrocesso e outro (homicídios) manteve-se estável em um patamar preocupante.

O indicador da extrema pobreza entre os adolescentes, por exemplo, registrou um pequeno aumento, enquanto a tendência na população geral é de queda. Isso significa que houve um aumento da representação dos adolescentes na população pobre.

No caso dos homicídios, em 2009, a taxa de mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos era de 43,2 para cada grupo de 100 mil adolescentes, enquanto a média para a população como um todo era de 20 homicídios/100 mil.

No caso da educação, os indicadores apontam importantes avanços no período analisado, mas o Brasil ainda enfrenta desafios nessa área. Entre os adolescentes entre 15 e 17 anos de idade, 20% estão fora da escola, enquanto o percentual é de menos de 3% no grupo entre 6 e 14 anos de idade.

O documento também aponta que, entre os adolescentes, alguns sofrem essas violações de forma mais severa. Isso faz com que um adolescente negro tenha quase quatro vezes mais risco de ser assassinado do que um adolescente branco. Também mostra que um adolescente indígena tem três vezes mais possibilidade de ser analfabeto do que os adolescentes em geral.

“Nós estamos aqui para desconstruir um preconceito”, disse Marie-Pierre Poirier, representante do UNICEF no Brasil. “O UNICEF quer propor um novo olhar. Um olhar que reconheça que os adolescentes são um grupo em si. Ou seja, não são crianças grandes, nem futuros adultos. São sujeitos, com direitos específicos, vivendo uma fase extraordinária de sua vida.”

Com o relatório, o UNICEF propõe ações imediatas e de médio prazo para a desconstrução dos preconceitos e das barreiras que afetam a vida dos adolescentes brasileiros.

Em relação às ações de médio prazo, o documento sugere o fortalecimento das políticas públicas universais com foco específico na adolescência e um foco ainda mais específico nos adolescentes mais desfavorecidos (adolescentes afro-brasileiros, indígenas, adolescentes com deficiência e aqueles que vivem nas comunidades populares das grandes cidades, no Semiárido e na Amazônia).

Também recomenda que seja dada especial atenção a quatro grupos: adolescentes vítimas da exploração sexual; as meninas mães; adolescentes chefes de famílias; e meninos e meninas que vivem nas ruas.

Entre as ações imediatas, propõe a criação de uma política pública multissetorial para pôr fim aos homicídios de adolescentes; o estabelecimento de um plano específico no Plano Nacional de Educação para os adolescentes fora da escola, em risco de evasão ou retidos no ensino fundamental; e a produção de dados, estatísticas e informações desagregados sobre o grupo de 12 a 17 anos de idade.

Participação cidadã – O UNICEF acredita que a construção de soluções para os problemas que afetam a vida dos adolescentes apenas será efetiva se contar com a participação cidadã dos próprios adolescentes. Por isso, convidou representantes de adolescentes de redes e grupos organizados a participar da elaboração do relatório. Eles deram depoimentos sobre temas abordados e realizaram algumas das entrevistas com autoridades e especialistas.

A versão final do documento foi apresentada para representantes dessas redes em um encontro nacional realizado entre os dias 27 e 29 de outubro, em Brasília. As principais conclusões dessa reunião foram apresentadas na coletiva por três adolescentes escolhidos para representar o grupo: Mariana Rosário, 17 anos, Israel Victor Melo, 16 anos, e Danilo Urapinã Pataxó, 16 anos.

O encontro foi realizado pelo UNICEF e IIDAC, com apoio da Santa Fé Idéias, e contou com participação de adolescentes do Semiárido, da Amazônia, de comunidades quilombolas, de aldeias indígenas, dos centros urbanos, de áreas rurais e de redes de participação.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UNICEF lança relatório sobre a adolescência brasileira

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lança na próxima quarta-feira, dia 30 de novembro, o relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011 – O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. O lançamento será às 10h, no auditório do 1º subsolo do Edifício Ministério da Saúde Unidade II (SEPN 510, Bloco A), com a participação da representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier, e dos adolescentes Mariana Rosário e Danilo Urapinã Pataxó. O relatório analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir de 10 indicadores sociais e da sua evolução entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil, aponta os principais avanços e desafios e propõe um conjunto de ações imediatas a ser tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ministra defende fortalecimento de conselhos tutelares para garantir proteção de crianças

Ministra defende fortalecimento de conselhos tutelares para garantir proteção de crianças durante megaeventos

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Junto com as grandes obras, que atraem milhares de trabalhadores temporários para uma região, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 estão entre os principais desafios para as políticas públicas de proteção de crianças e adolescentes para os próximos anos. A avaliação é da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que participou hoje (24) da abertura do 2º Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Segundo ela, a preocupação está incluída no Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, aprovado em abril, e que está na fase de definição de metas.
“Temos que trabalhar para que grandes obras no Brasil sejam grandes obras para a infância”, disse. Uma das principais estratégias é a melhoria e o fortalecimento dos conselhos tutelares, que, apesar de estarem presentes em 98% dos municípios brasileiros, nem sempre têm autonomia ou capacidade de fazer valer os direitos de crianças e adolescentes, segundo a ministra.
“Os conselhos não conseguem exercer suas funções com toda a amplitude do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]. É preciso haver uma adequação nos conselhos, definir melhor os critérios para seleção de conselheiros, melhorar as condições de trabalho e garantir monitoramento pela sociedade”, listou.
A criação de núcleos de atendimento integrados, que reúnam conselhos tutelares e representantes do Ministério Público em um mesmo local, e o uso de tecnologias para busca de crianças desaparecidas também foram lembrados por Maria do Rosário como medidas para fortalecer as instâncias de proteção dos direitos de crianças e jovens durante os megaeventos.

Comissão Intersetorial irá acompanhar implementação de ações para primeira infância

Sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o Governo Federal prepara decreto presidencial que irá instituir uma comissão intersetorial para acompanhar e monitorar a implementação das ações do Plano Nacional pela Primeira Infância. “Queremos que as crianças sejam consideradas estratégicas para o país”, ressaltou a ministra da SDH/PR, Maria do Rosário.

A Comissão tem por finalidade articular a implantação e implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância com a política e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, primar pela integração dos órgãos/entidades e das ações no processo de implantação e implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância e fomentar ações de sensibilização da sociedade para esta temática. Ela será composta por representantes dos seguintes órgãos: SDH, Ministério da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cultura, Secretaria de Assuntos Estratégicos, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).

Para a Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, as discussões sobre crianças de 0 a 3 anos alcançaram as redes de atendimento e hoje já é possível aplicar uma política publica voltada para crianças e bebês. “O Brasil já produziu experiências, estudos e propostas. Chegou a hora da integração para a ação entre governo, organizações e o terceiro setor”, afirmou.


Cuidados alternativos de 0 a 3

Representantes do Governo Federal tem se reunido para discutir a oferta de um serviço alternativo para cuidados de crianças de 0 a 3 anos, em situação de extrema miséria. Um grupo de trabalho formado pela Secretaria de Direitos Humanos (coordenação), Ministério da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Secretaria de Assuntos Estratégicos está se debruçando sobre práticas inovadoras já existentes no país, que possam ser convertidas em um serviço integrado a ser oferecido para crianças nesta faixa etária. 

Hoje, o atendimento pela educação infantil é assegurado pela legislação brasileira a partir dos 4 anos. O Ministério da Educação conduz o programa ProInfância, que fornece assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios para a construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.


Câmara garante aumento e auxílio-alimentação para conselheiros tutelares

Situação e oposição entram em consenso para manter benefícios.


Vereadores durante apuração dos votos - Foto: Jorge Mourão
Da Redação/Jorge Mourão - A Câmara Municipal de Araxá derrubou, por unanimidade, o veto parcial do Executivo ao auxílio-alimentação e aumento salarial para conselheiros tutelares, em reunião ordinária realizada nesta terça-feira (23).
Os benefícios foram apresentados pelos vereadores por emendas ao projeto de lei que dispões sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, aprovado recentemente e então vetados pelo prefeito Jeová Moreira da Costa que alegou geração de custos aos cofres públicos.
Com remuneração pouco acima de R$ 800, a necessidade melhores salários para os conselheiros foi apontada durante um Fórum Comunitário que debateu a proposta de lei. Com o aumento, essa remuneração passa a equivaler a mesma de um chefe do setor (cerca de R$ 1,5 mil).
Antes da votação, vereadores da base governista e da oposição entraram em consenso para que o veto parcial fosse derrubado. O vereador Garrado (PR), vice-líder do governo, disse que o prefeito se sensibilizou com a situação dos conselheiros. O projeto segue para sanção municipal.


Ps. O PL 120/2011 dispõe sobre toda Política Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Araxá. Tal projeto foi fruto de um amplo esforço do CMDCA Araxá iniciado na gestão 2009-2011 e dada a devida continuidade na atual gestão 2011-2013 em parceria com a curadoria da infância e juventude da Comarca de Araxá. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Atuação Escolar e o Protagonismo Juvenil podem colaborar para o fortalecimento do SGDCA

Confira como a atuação escolar e o protagonismo juvenil, segundo especialistas,  podem colaborar para o  fortalecimento do SGDCA 

O trabalho em rede consiste na atuação conjunta de diversos atores sociais de diferentes áreas em prol de uma causa. Por exemplo, a atuação de governo, sociedade e ONGs das áreas de assistência social, saúde, educação ou lazer em garantia dos direitos de uma criança ou adolescente. Mas, se essa teoria é conhecida por todos os envolvidos no sistema,  por que o trabalho em rede ainda tem empecilhos? Por que o atendimento conjunto ainda apresenta tantos ruídos?
Mario Martini, diretor educacional da Liga Solidária, e Jonathan Hannay, secretário-geral da Associação de Apoio à Criança em Risco (Acer), partilham a mesma opinião. “Precisamos fortalecer todos os pontos da rede, melhorando os serviços, para que exista um apoio mútuo nas soluções dos problemas. Por isso, antes de tudo, cada organização ou secretaria deve saber tudo sobre o seu trabalho, seus limites e potencialidades, para conseguir trabalhar com outras entidades”, afirma Mario. “Essa definição previne um stress causado pela falta de clareza no papel institucional de cada um. Com os limites definidos, é muito mais fácil trabalhar com total atenção à criança ou adolescente. Além disso, todos os envolvidos devem estar abertos a investir energia e trabalhar com os outros, independentemente de suas diferenças, para fortalecer o SGDCA”, acrescenta Jonathan.
Sociedade 
Outra questão que dificulta o bom funcionamento do trabalho em rede é a falta de mobilização da população para fazer algo em melhoria da situação infantojuvenil. Todos os brasileiros têm igual responsabilidade em cuidar de nossas crianças e adolescentes e devem atuar em parceria com o poder público e organizações sem fins lucrativos. Segundo Mario, “é necessário parar de culpabilizar o outro, seja ele governo, conselho tutelar, ONG ou secretaria, por algum direito violado. Essa discussão tira o foco do trabalho no sistema, que é garantir os direitos. Deve-se tentar extinguir julgamentos e condenações”. “Afinal, o principal objetivo é trabalhar para melhorar a situação da criança ou do jovem para que, no futuro, ele possa caminhar sozinho”, ressalta Jonathan.
Educação
A escola, assim como a população, deve trabalhar com foco na criança e não somente no modelo educacional utilizado. “Hoje, as crianças chegam à escola com problemas estruturais e de aprendizagem. Os profissionais devem saber lidar com os problemas do dia a dia e se realinhar às necessidades sociais de cada uma delas”, conta Mario. 
Segundo ele, é preciso colocar uma lupa nas crianças e jovens para entender como a escola deve se organizar para atender o público, além de criar um vínculo comunitário. “Algumas escolas já estão dando atenção a cada aluno, além de passar o conhecimento teórico. E os resultados são excelentes. No entanto, para que esse trabalho seja possível, é necessária a redução do número de alunos por sala, além de um processo de democratização das escolas, uma reflexão mais profunda e com políticas educacionais duradouras, para além das mudanças no governo”.
Protagonismo

O protagonismo infantojuvenil, tão falado na teoria, muitas vezes é deixado de lado na atuação em rede. “Precisa-se reconhecer a criança e o adolescente como atores plenos do sistema, já que o que está em jogo é a garantia de seus direitos. As escolas devem interagir com seus alunos, discutir sobre melhorias na educação. E isso não acontece. Não vemos o empenho da direção escolar em promover grêmios estudantis. Essa mobilização não acontece”, assegura Jonathan. 
www.promenino.org.br
O jovem deve participar principalmente do planejamento estratégico de atividades. Com autonomia, crianças e adolescentes têm a possibilidade de pensar em melhorias para a escola e a comunidade. “E essas opiniões são muito enriquecedoras para o sistema”, acrescenta. Para tanto, segundo ele, os adultos devem estar abertos a receber opiniões. O jovem já tem amadurecimento para questionar aspectos complexos. “Para incentivar o protagonismo, deve-se abrir mão do poder e escutar o que eles têm a dizer. Precisa-se aprender a ouvir e discutir melhorias sem ideias pré-estabelecidas, para que crianças e jovens percebam a importância de suas contribuições na rede”, finaliza.


NOTA PÚBLICA SOBRE O DIA NACIONAL DO CONSELHEIRO TUTELAR

No dia em que se comemora o Dia Nacional do Conselheiro Tutelar, instituído pela Lei Federal 11.622/2007, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República saúda a cada um dos conselheiros tutelares e a cada uma das conselheiras tutelares do Brasil, que estão na linha de frente, em 98% dos municípios brasileiros, trabalhando pela garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes em nosso país. 

Com sua origem no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por leis municipais, os Conselhos Tutelares integram o Sistema de Garantia de Direitos. Eleitos pela própria comunidade, os conselheiros tem atribuições de atender e aconselhar os pais ou responsáveis, requisitar serviços públicos, fiscalizar programas de atendimento e assessorar as Prefeituras na elaboração dos orçamentos. Os conselhos tutelares são, portanto, a ponta da política de proteção a crianças e adolescentes.

Contudo, essas instancias operam, geralmente, com condições precárias de trabalho. Por isto, o Governo Federal defende mudanças no marco legal, que tornem a remuneração obrigatória para os conselheiros e garantam seus direitos sociais. Nesse sentido, o Conanda vem formulando um ante-projeto de lei, com novos procedimentos para a escolha e funcionamento dos Conselhos Tutelares.

Nosso desafio ainda é grande para assegurar direitos a todas as crianças e adolescentes brasileiros. Neste sentido, a SDH/PR tem feito investimentos para a melhoria da infraestrutura dos Conselhos, tanto para a formação continuada dos conselheiros, a partir da implantação de 18 Escolas de Conselhos, como para a equipagem, com a doação de carros e computadores, e implantação de um novo sistema de informações.
Para o PPA 2012/2015, a Secretaria definiu o fortalecimento dos conselhos tutelares e dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente como um dos objetivos estratégicos, o que permitirá concentrar esforços e destinar novas linhas de financiamento para o aprimoramento da atuação desses órgãos e dos conselheiros.

Por fim, no Dia Nacional do Conselheiro Tutelar, a Secretaria de Direitos Humanos cumprimenta os conselheiros e reconhece a sua luta diária e dedicação para a plena implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente e, em especial, por sua defesa intransigente dos direitos da infância e adolescência no Brasil. 


Maria do Rosário Nunes
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos 


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VOCÊ CONHECE O ARTIGO 227 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL?

Prezados (as) leitores, recebi esta contribuição da nossa conselheira tutelar Lorena Felício e gostaria de partilhar com vocês!


"Bom dia querido Anderson,
Hoje recebi um informativo da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude das Macrorregiões do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiros e achei legal colocar esse artigo no blog. Segue:

O artigo 227 da Constituição Federal do Brasil diz na sua íntegra: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”

Esse artigo teve o peso de um milhão e meio de assinaturas, a partir da emenda denominada  “Criança, prioridade nacional"  liderada pelo Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua (MNMMR) e Pastoraldo Menor, que mobilizou a sociedade brasileira de norte a sul, e que não deixou sombra de dúvida quanto ao anseio da população por mudanças e pela remoção daquilo que se tornou comum denominar entulho autoritário – que nessa área se identificava com o Código de Menores.

São 10 (dez) direitos básicos, todos fundamentais para o pleno desenvolvimento do público infanto-juvenil. O texto diz prioridade absoluta, ou seja, prioridade plena e irrestrita. Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar, o interesse infanto-juvenil deve preponderar.

Também está definido no artigo 227 quem são os responsáveis em garantir tais direitos: Família, Sociedade e Estado (União, Estados e Municípios). 

É preciso que esta determinação seja conhecida e assimilada por todos nós, para que possamos assumir nosso papel e exigir do Poder Público a implementação desses direitos"

Lorena Felício
Conselheira Tutelar - Araxá/MG

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

8ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Araxá é realizada com sucesso!

No dia 10 de novembro, realizou-se em Araxá a etapa municipal da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente (9ª edição em âmbito nacional). O evento contou com a participação de vários atores que compõem o Sistema de Garantia de Direitos (SGD): conselheiros de direitos e tutelares; promotora da infância e juventude; policia militar e vários profissionais que trabalham nas instituições de atendimento. Destaque para a participação de vários adolescentes (de escolas da rede pública e privada assim como de algumas entidades de atendimento). 



Após a mesa de abertura que contou com a presença de algumas autoridades, entre as quais, o presidente do CMDCA Sr. Eduardo Luciano Vieira, deu-se início à conferência magna proferida pelo Prof. Francisco Ilídio que falou do espírito de indignação que todos devemos ter em relação aos vários tipos de violação dos direitos de crianças e adolescentes e, que tal espírito, é que nos impulsiona para as mudanças necessárias em relação à defesa, promoção e garantia dos direitos aos quais crianças e adolescentes são sujeitos. 



 Após a conferência magna deu-se a divisão dos grupos de trabalhos divididos por eixos dos quais destacam-se as seguintes propostas (como resultado final dos grupos):

EIXO
       AÇÕES
1- Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
  1. Incentivo financeiro para a criação de projetos educativos que tratem de direitos humanos, cidadania, ética e direitos da criança e do adolescente na escola
  1. Fomentar, por meio dos  CMDCAs o fortalecimento dos Fóruns Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de forma a promover o articulação e a integração do Sistema de Garantia de Direitos local.
  1. Incremento e incentivo, por meio de recursos, de programas de fortalecimento da família em conjunto com as políticas públicas de assistência social, educação e saúde.
2- Proteção e Defesa dos Direitos.

  1. Otimizar e ampliar os programas de formação aos adolescentes para o encaminhamento ao mercado de trabalho incentivando atividades culturais, esportivas, de lazer e de formação para a cidadania. Divulgar tais projetos em espaços públicos junto à família.
  1. Apoio e incentivo financeiro a projetos voltados para a Segurança nas Escolas visando a proteção de crianças e adolescentes em parceria com as instituições de segurança.
  1. Tornar célere o processo de implantação do SIPIA CT Web em todo o território nacional, sobretudo em MG em seus 853 municípios.
3- Protagonismo e Participação de  Crianças e Adolescentes

1.    Incentivar a criação de conselhos, fóruns e frentes  formado por adolescentes de forma a promover e garantir o seu protagonismo na defesa, promoção e garantia dos direitos dos quais são sujeitos.
  1. Garantir a ampla participação de crianças e adolescentes com deficiência, bem como a ampla participação de criança e adolescentes pertencentes às comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) em espaços como fóruns, conferências, frentes e conselhos.
  1. Incentivar e apoiar a criação de grêmios estudantis na rede pública e particular de ensino.
4- Controle Social e Efetivação de Direitos.

  1. Apoio e incentivo (garantindo recursos) à criação da Casa dos Conselhos para estreitar os vínculos entre uma rede e outra e fortalecer o controle social nos municípios.
  1. Promover a integração e articulação dos vários canais de comunicação (escrita e falada) de fortalecer e dar publicidade a rede de proteção social assim como incentivar programas educativos em rádio e tv para disseminar o conhecimento das políticas afins à criança e ao adolescente e divulgação do controle social.
  1. Promover e implantar, nas três esferas, programas de formação continuada para conselheiros de forma a promover a articulação da rede e o exercício do controle social, sobretudo na elaboração e fiscalização do orçamento público.
5- Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
  1. Capacitação permanente dos profissionais que militam na infância e juventude (Sistema de Garantia de Direitos)
  1. Obrigatoriedade na realização de um diagnóstico anual da infância e juventude, pelos CMDCAs a ser amplamente divulgado.
  1. Obrigação por parte dos CMDCAs de, anualmente, divulgar a sociedade civil de todas as ações por ele implementadas.




Confira mais fotos do evento em CMDCA Araxá

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

NOTA PÚBLICA - sobre o Sistema de Informações para Infância e Adolescência (SIPIA)

NOTA DE ESCLARECIMENTO

BRASÍLIA, 08 de novembro de 2011


A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) vem a publico esclarecer que o sistema de gerenciamento de conselhos tutelares oferecido para venda pela empresa Aptiva Tecnologia da Informação e Comunicação não possui qualquer tipo de relação com o Sistema de Informações para Infância e Adolescência (SIPIA), cuja implementação vem sendo conduzida pelo Governo Federal. O objetivo de SIPIA é ser um sistema de gerenciamento de informações sobre violações dos direitos de crianças e adolescentes a ser alimentado pelos conselhos tutelares.

Em sua propaganda, a Aptiva anuncia que o seu sistema de gerenciamento irá promover uma gestão mais ágil e integrada dos Conselhos e Conselheiros Tutelares; promover a gestão das informações, visando contribuir para a qualidade dos serviços prestados à segurança pública e criança; promover a construção de organizações públicas de alto desempenho e elevar a satisfação do cidadão, e melhorar a imagem da administração pública. No entanto, a empresa não esclarece que este sistema só produzirá resultados se for implementado por todas as esferas da administração e conselhos, propiciando a interligação de dados anunciada.

A SDH informa que vem implementando o SIPIA de forma gradual nos conselhos, doando os equipamentos quando a ausência destes impedem o funcionamento apropriado do Sistema de Informação. O Governo Federal continuará investindo na estruturação desse sistema, de forma que ele possa servir como um banco de dados confiáveis para subsidiar ações e políticas públicas voltadas à promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. 



SECRETARIA NAC. DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CERTIDÃO DE NASCIMENTO UM DIREITO HUMANO, DEVER DE TODO O BRASIL

A certidão de nascimento é o primeiro passo para o pleno exercício da cidadania. Só com ela é possível obter outros documentos fundamentais, se cadastrar em programas sociais e fazer matrícula escolar. Sem a certidão de nascimento, o cidadão não existe para o Estado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sociedade Brasileira de Psicologia manifesta apoio ao PL sobre castigos corporais


A Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), durante sua 41° Reunião Anual realizada em Recife, no último dia 27, decidiu, em assembléia geral, manifestar apoio à aprovação do Projeto de Lei n° 7672/2010. O PL, que será votado pela Câmara no início de dezembro, estabelece o direito de crianças e adolescentes a serem educados sem o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante.

Em carta enviada pela presidenta da SBP, professora Paula Gomide, à secretaria executiva da Rede Não Bata, Eduque, a entidade destaca que pesquisas na ciência psicológica tem apontado de modo inequívoco o prejuízo individual para a saúde do ser humano das práticas violentas, seja por parte dos pais, cuidadores ou por profissionais de diversas instituições.

A Sociedade Brasileira de Psicologia ainda afirmou que as práticas violentas podem estar associadas ao surgimento de comportamentos agressivos por parte da criança ou do adolescente vitimizados, tendo tal ocorrência um custo altíssimo para a sociedade em geral.

O PL 7672 foi encaminhado ao Congresso Nacional, pelo Poder Executivo, no ano passado. Ele está tramitando na Câmara dos Deputados e tem votação prevista para  o início do mês de dezembro. O PL é apoiado por várias entidades da sociedade civil e a manifestação da SBP integra a entidade ao movimento que visa construir uma mudança paradigmática na sociedade brasileira, onde os adultos passem a educar os filhos e demais crianças e adolescentes sem a utilização do castigo corporal de modo que cresçam felizes, produtivos e saudáveis.

Conselheiros Tutelares de Araxá participam de Capacitação em Patos de Minas

As conselheiras tutelares dos direitos da criança e do adolescente de Araxá, Lorena Felício e Karla Eloiza de Souza participaram nos dias 20 e 21 de outubro do Curso de Capacitação de Conselheiros Tutelares Municipais, realizado em Patos de Minas/MG. Durante os dois dias de realização do curso, as conselheiras assistiram palestras e participaram de debates tendo como assunto principal as diversas possibilidades de interpretação do Estatuto da Criança e do Adolescente. O técnico responsável pela inclusão de famílias vulnerabilizadas no mercado profissional pelo Governo Federal e consultor dos Conselheiros de Direitos, Tutelares e Agentes do Sistema de Garantias, Mauro Rodrigues juntamente com a coordenadora regional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude da Macro Região do Alto Paranaíba e Noroeste, Vanessa Dosualdo Freitas ministraram o curso ao lado da equipe técnica do Fórum.
   O curso contou com a participação de 50 cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e na opinião de Karla Eloiza, o principal ponto discutido girou em torno da forma de procedimento dos Conselhos Tutelares a partir da nova lei de adoção. A ideia é que de agora em diante todos os conselhos tutelares trabalhem na mesma linha, em rede e nos acolhimentos. De acordo com 
Karla o conselho somente poderá acolher a criança em casos de flagrantes e de extrema urgência e com uma 
autorização judicial.
   Antes da reformulação da Lei em 2009, o conselho tutelar era livre para definir critérios poderia abrigar, assim como o judiciário e também tinham acesso ao número de famílias estão aptas para adotar e também o número de crianças disponíveis para adoção. Neste novo formato da Lei há o fortalecimento do trabalho em rede, o que para Lorena Felício é importante, pois a rede é composta pelo conjunto de instituições que dão proteção à criança. São estas instituições que trabalham com a criança porque elas executam a medida aplicada pelo conselho tutelar e pelo poder judiciário.
   Nesta dinâmica tanto a criança que está sendo adotada quanto as famílias que pretendem adotar devem ser muito bem orientadas. “A família que quer adotar tem que estar ciente das características das crianças pois muitas vezes elas já tiveram seus direitos violados, ou vêm de um abrigo, muitas vezes tem uma série de problemas psicológicos”, comenta Karla. Ela lembra também que a fila de famílias que querem adotar é maior do que a de crianças aptas a adoção, mas muitas famílias são muito exigentes: querem recém nascidos, não querem crianças maiores, não querem negras ou preferem crianças do sexo feminino.
   “É possível trabalhar com essas famílias, no sentido de despertar o interesse por crianças com outras características, mesmo porque adotar uma criança é um ato de amor. O poder judiciário já faz este trabalho através do Conselho Nacional de Justiça. Este trabalho é feito pela equipe técnica do poder judiciário, que dispõe de psicólogos e assistentes sociais que fazem essa conscientização”, revela Karla lembrando também que a maioria das crianças acolhidas não tem esse perfil. Isso ajuda a aumentar o índice de crianças negras nos abrigos.
   Outro tópico do ECA bastante examinado durante o curso diz respeito à responsabilidade dos pais. “É que a maioria deles acha que o ECA veio para proteger a criança e tirar a responsabilidade dos pais, não é bem assim. A responsabilidade da educação é dos pais e o ECA veio para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes no sentido de proteger as crianças e os adolescentes de possíveis maus tratos, agressões e negligências”, comenta Lorena lembrando que aos pais cabe conversar, dialogar e educar. E, caso haja algum direito violado, ai sim, deve ser feito o encaminhamento pra rede pra fazer um tratamento psicológico. O foco principal do ECA é trabalhar a criança e o adolescente no seio da família.
   “A maioria dos nossos atendidos o problema começa na inadequação familiar, por mais grave que seja o problema. Seja o adolescente vítima de exploração sexual ou usuário de drogas, quando pegamos o processo e começamos a analisar, é comum identificar que eles já são acompanhados pelo conselho tutelar desde a infância por conta de inadequação familiar. Dos 439 casos atendidos nos últimos 10 meses, por exemplo, 131 deles se enquadram neste perfil e dos 308 restantes, 113 são encaminhamentos feitos pelas escolas quando registram infrequência.

Por Lorena Felício - Conselheira Tutelar de Araxá
Por Jornal Clarim


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Convenção sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação (convenção nº 182)

A convenção nº 182 foi elaborada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) naConferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, realizada em 1999. Odocumento visa propor medidas a serem adotadas pelos Estados membros quegaratem a proibição e eliminação das piores formas do trabalho infantil, tais comotodas as formas de escravidão, prostituição, tráfico de drogas entre outros.


Acesse Aqui o Documento

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Inscrições abertas para curso gratuito de prevenção de acidentes para pais e responsáveis do Criança Segura

Criança Segura abriu inscrições para mais um curso de prevenção de acidentes com crianças e adolescentes para pais e responsáveis. Inteiramente gratuito e com duração aproximada de um mês e meio, o curso busca ensinar a prevenção de acidentes usando dados estatísticos e comparativos dos acidentes de acordo com a idade da criança.
As atividades propostas ao longo das aulas incluem brincadeiras e histórias que abordam a segurança ao utilizar a cadeirinha, prevenção de atropelamentos, perigo das quedas e queimaduras além de outros acidentes na infância.
Para esta turma, a Criança Segura disponibilizará 200 vagas. A carga horária total do curso é de 20h e não há exigência para a realização de atividades de multiplicação. As inscrições estão abertas de 19 de outubro a 11 de novembro. As aulas terão início no dia 16 de novembro.
Para participar, os interessados devem clicar aqui e preencher seus dados. Os inscritos devem ter acesso a um computador com programa operacional a partir do Windows 2003, além de acesso regular à internet, preferencialmente à banda larga. O curso é realizado em parceria com a Johnson & Johnson.

Curso Criança Segura para Pais e Responsáveis – Turma 5
Inscrições: 19 de outubro a 11 de novembro
Início das aulas: 16 de novembro
Vagas: 200

Inscreva-se clicando aqui.
Dúvidas devem ser encaminhadas para eadpais@criancasegura.org.br.

Por: Francine Ricci (Criança Segura)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

2º Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente


O evento

Em 2011 a Fundação Abrinq – Save the Children promove o 2º Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, com o objetivo de pautar e debater junto às instâncias decisórias e sociedade civil, questões prioritárias para promoção e proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes. O evento que terá duração de um dia propõe discussões organizadas em três eixos:
  • Saúde – Sobrevivência Infantil: redução da mortalidade infantil, na infância e materna, em áreas com elevados indicadores;
  • Proteção Especial – Violação dos direitos de crianças e adolescentes frente aos eventos esportivos: Copa do Mundo e Jogos Olímpicos;
  • Educação – Plano Nacional da Educação – os desafios do financiamento para uma educação básica de qualidade.

OBJETIVOS

1. Promover o diálogo entre os três setores da sociedade e pautar tomadores de decisão sobre os desafios para infância e adolescência.
2. Obter o posicionamento do governo federal em relação às perspectivas de políticas e medidas de proteção em relação à sobrevivência infantil, aos eventos esportivos mundiais e à ampliação dos investimentos para uma educação de qualidade.
3. Analisar as principais causas de mortalidade infantil e materna e apontar caminhos para a garantia dos direitos de crianças e suas mães. 
4. Apresentar nossa campanha contra a mortalidade infantil, Por Todas as Crianças.
5. Debater o impacto social nos países sede de eventos mundiais (Copa do Mundo e Olimpíadas), no que se refere à violação de direitos de crianças e adolescentes e estratégias para prevenção e proteção.
6. Convidar representantes das 12 cidades sede.
7. Estimular representantes do poder público municipal e federal a desenvolver e implementar estratégias de ação que garantam a realização de programas e políticas públicas articuladas e integradas, assegurando a respectiva execução orçamentária e promovendo a universalidade.

8. Inserir na agenda nacional os desafios nos três eixos propostos: saúde, proteção e educação.

Vagas Limitadas - Inscrições Aqui

Estatuto da Criança e do Adolescente - um guia para jornalistas - 2ª edição


Para marcar o aniversário de 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente,  foi lançada a 2ª edição do "Estatuto da Criança e do Adolescente: um guia para jornalistas".
O documento, que teve sua primeira edição lançada em 2008 - quando o ECA completou 18 anos - resume algumas das principais dúvidas que ocorrem momento de cobrir temas ligados aos direitos infanto-adolescentes. A publicação traz ainda dicas para a hora da apuração, sugestões de fontes de informação e um calendário com as principais datas relacionadas ao ECA.
Com este guia o objetivo é facilitar a atuação dos jornalistas brasileiros, propondo caminhos que contribuam diretamente para a qualificação do debate público acerca da promoção e da garantia dos direitos de meninos e meninas.